Peste Suína Africana: como controlar um vírus tão complexo e de fácil transmissão?

A PSA (peste suína africana) é uma doença infectocontagiosa hemorrágica que acomete suídeos domésticos e asselvajados. Ainda não existe cura ou tratamento para a doença, por isso ela vem dizimando populações de suínos de todo mundo. Hoje, a peste suína africana é uma das doenças mais devastadoras da suinocultura.

Como controlar um vírus tão complexo e de fácil transmissão? Não existe hoje tratamento específico para a doença e, aparentemente, o desenvolvimento de vacinas ainda é um assunto obscuro. Por isso, a única solução viável é a prevenção e biosseguridade. A Theseo apresenta soluções inovadoras que protegem granjas do mundo inteiro da PSA e mantêm as produções brasileiras longe da doença. Aprenda a seguir sobre a doença e atualize-se sobre seus impactos no mercado mundial.

Saiba mais sobre o vírus da Peste Suína Africana

  • O vírus da PSA pertence à família Asfarviridae e quase todos os genótipos conhecidos são altamente virulentos.
  • É altamente resistente à inativação quando fora do hospedeiro, possui rápido potencial de disseminação e o animal infectado pode eliminar milhares de partículas virais.
  • Existem quadros agudos e hiperagudos da doença, o que causa a morte de animais infectados em poucos dias. Entretanto, alguns animais podem se tornar portadores assintomáticos, sendo responsáveis pela disseminação viral ao ambiente e para outros animais, já que ainda elimina o vírus.
  • O vírus pode ser transportado por longas distâncias em produtos de origem suína, como carnes, embutidos e derivados, sendo estas as vias mais comuns de introdução do vírus em países com histórico da doença. A transmissão de animal para animal pode ocorrer por contato direto e fômites contaminados, como agulhas, botas, laços de contenção, luvas etc.
  • Um estudo, realizado por Olesen et al., 2018, demonstra que é possível a transmissão via oral do vírus da PSA quando suínos ingerem moscas da espécie S. calcitrans que foram alimentadas com sangue de suídeos selvagens contaminados. Carrapatos também podem ser vetores do vírus, e o Asfarviridae é o único vírus DNA que pode ser transmitido por carrapatos, importante vetor da doença entre suídeos selvagens.
  • Estudos ainda apontam que moscas hematófagas da espécie Stomoxys calcitrans, que se alimentam do sangue de suídeos selvagens contaminados com o vírus da peste suína africana, representam uma rota potencial na transmissão da doença aos lotes de suínos industriais, mesmo em fazendas com alto nível de biosseguridade.

Um problema da China: liderança ameaçada pela PSA

A China é líder absoluta em todos os quesitos no âmbito da carne suína: possui mais da metade da população de suínos do mundo, que era estimada em 440 milhões de cabeças antes da peste suína africana, além de ser dono da maior produção, do maior consumo (55kg per capta) e ser o maior importador da carne.

Ao mesmo tempo, este é o país que mais sofre atualmente com a doença. Estima-se que 50% da população de suínos na China serão mortos ou sacrificados por causa da PSA. Além disso, o consumo de carne suína na China caiu ao redor de 20% e um dos principais fatores é a preocupação dos consumidores em relação à doença.

Cuidado! A PSA já passou pelo Brasil, mas faz muito tempo...

O registro da introdução da peste suína africana no Brasil ocorreu na década de 1970, no Rio de Janeiro, quando os suínos foram alimentados com restos de alimentos contaminados, provenientes da Europa. Felizmente, a PSA foi erradicada em 1984, por meio de abate sanitário e desde então, o Brasil é livre da doença, pois os produtores mantém uma alta preocupação com a biosseguridade de suas granjas.

Biosseguridade: palavra-chave contra PSA

A principal maneira de controlar a peste suína africana hoje é por meio da implantação de um sistema robusto de biosseguridade, além da adoção de métodos de diagnósticos para identificação rápida de surtos, permitindo medidas de biocontenção mais eficientes e reduzindo a circulação viral.

A Espanha já sofreu com a doença por algumas décadas. O país investiu em métodos diagnósticos mais rápidos e eficientes, incentivou os produtores de suínos a não manterem seus negócios, melhorou serviços veterinários a nível local e nacional, e hoje é considerado livre da doença.

Utilizar produtos aprovados contra o vírus da PSA é uma das premissas para o sucesso no controle da doença. A Theseo mais uma vez está ao lado dos produtores e oferece o desinfetante TH4+ que é aprovado contra o vírus da PSA, destruindo o agente em poucos minutos.

Contra moscas, importantes vetores do Asfarviridae, a Theseo oferece o Mefisto Shock®, que pode ser aplicado sob diferentes vias, como pulverização, nebulização, atomização e termonebulização, sendo eficaz contra moscas de diferentes espécies.

Foto 1: Vírus PSA Fonte: American Society for Microbiology.

Foto 2: Logo TH4+. Fonte Theseo.

Foto 3: Logo Mefisto Shock. Fonte: Theseo.

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